Dados
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o acesso à representação no
Legislativo federal é mais fácil para certas raças do que para outras.
Eles
revelam que um candidato a deputado federal que se diz branco tem mais que o
triplo de chance de se eleger do que alguém que se declara não branco – ou
seja, preto, pardo, amarelo ou indígena.
A
reportagem é de Rodrigo Burgarelli, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Apenas
um Estado brasileiro tem taxa de não brancos eleitos deputados federais neste
ano comparável à média da sua população: o AP.
Todas
as outras 26 unidades federativas têm bancadas com mais brancos do que pardos,
pretos, índios e amarelos em relação a seus eleitores.
Quatro
Estados nem sequer elegeram um deputado não branco para a próxima legislatura: RS,
SC, MS e TO.
Este
é o primeiro ano em que os candidatos tiveram de informar ao TSE a sua cor de
pele ao registrar suas candidaturas.
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