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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Femurn alerta futuros gestores quanto ao fim do prazo para confecção do Plano Municipal de Saneamento Básico


Acabado o primeiro turno das eleições municipais, os prefeitos que assumirão ano que vem já devem ficar atentos para algumas obrigações, pois, muitos terão de correr para cumprir prazos. O alerta está sendo feito pela diretoria da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Femurn, na capital do Estado.
 
A entidade municipalista adverte que um exemplo disso é o Plano Municipal de Saneamento Básico. Segundo a Federação, a partir de 2014, as prefeituras que não estiverem com o projeto aprovado ficam impedidas de receber recursos federais para investimento no setor. O prazo para a medida foi estabelecido pela Política Nacional de Saneamento Básico, lei regulamentada pelo Decreto número 7.217/2010.
 
A orientação legal determina que o projeto tenha abrangência de pelo menos 20 anos, e contemple as áreas Abastecimento de Água, Tratamento de Esgoto, Limpeza Urbana, Coleta e Destinação Final do Lixo. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios, CNM, a qual a Femurn é filiada, há 30 anos não se fazia investimento maciço no Brasil pela melhora do Saneamento Básico. A entidade nacional registrou que o serviço é um compromisso de todos, mas se for para os municípios executarem sozinhos vão precisar de 440 bilhões de reais. A confederação salientou que além de a maior parte das prefeituras estar com as contas no vermelho, não há o apoio financeiro necessário. O alerta dado pela CNM é que os prefeitos eleitos vão receber um choque.
 
A organização se refere ao quadro atual das administrações municipais. A Agência Nacional de Águas, ANA, reconhece que, muitas vezes, a instituição tem uma disponibilidade de recursos financeiros, sabe o que deve ser feito, os locais prioritários para implantação da coleta e tratamento de esgoto, mas falta capacidade de execução. Segundo a Agência, principalmente, nos Municípios de menor porte, em razão da escassez de investimento no setor nas últimas décadas. Mas, também falta pessoal qualificado para realização de projetos e para a realização das obras.

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