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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Pecado Capital: MPF processa Gilson Moura por cobrar “pedágio” de cargos comissionados do Ipem

Gilson Moura
Duas ações do Ministério Público Federal no RN apontam novas irregularidades descobertas pela Operação Pecado Capital, que desbaratou um esquema de desvio de recursos públicos no Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem), durante a gestão de Rychardson de Macedo, entre 2007 e 2010.
O fato é reportado pela assessoria de comunicação social do MPF/RN.
Uma das novas ações trata do “pedágio” cobrado pelo deputado Gilson Moura dos cargos comissionados que ele indicava à autarquia, enquanto a outra aponta ilegalidades na aquisição de passagens aéreas.
Ambas as ações são assinadas pelo procurador da República Rodrigo Telles e revelam detalhes das irregularidades.
Na primeira, o MPF aponta que um primo do deputado, Iberg de Paiva Moura, foi nomeado chefe de gabinete e coordenador operacional do Ipem, entre 2007 e 2009, e em contrapartida entregava a maior parte do salário para Gilson Moura.
Caso semelhante ao de Jefferson Witame Gomes Júnior, nomeado coordenador jurídico, em 2007.
Como forma de compensação, o então diretor do instituto, Rychardson de Macedo, concedia diárias indevidas aos dois.
Ao todo, as irregularidades resultaram em prejuízo de R$ 53 mil aos cofres públicos.
As duas ações do MPF tramitam na Justiça Federal sob os números 0804421-53.2014.4.05.8400 e 0804422-38.2014.4.05.840.

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